O projeto Banjo Novo realiza uma edição especial no dia 9 de maio, a partir das 19h, no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), no Centro Histórico. A proposta une música, memória e resistência negra em um formato intimista, marcado por um samba de raiz que valoriza o banjo e a percussão como protagonistas.

A escolha do MUNCAB como cenário da edição reforça o diálogo com a ancestralidade e a importância da ocupação de espaços de memória por expressões culturais negras. “Realizar o Banjo Novo dentro do MUNCAB, em maio, mês que marca a abolição da escravidão, é tornar visível o protagonismo negro e celebrar uma cultura historicamente silenciada”, afirma Samora Lopes, um dos fundadores do projeto.

O Banjo Novo é conhecido por seu formato específico, onde o samba acontece à luz de uma vela acesa, que só se apaga ao final da roda — um ritual simbólico de resistência e celebração. Os frequentadores, chamados de Banjeiros, são convidados a vestir branco, em reverência às tradições de matrizes africanas.

Os ingressos para o evento são limitados e estarão à venda a partir do dia 25 de abril, às 12h, pelo perfil oficial no Instagram: @banjo_novo. O evento busca manter uma atmosfera íntima, respeitando a capacidade do espaço e o propósito do encontro.

O MUNCAB, recentemente reinaugurado, é hoje uma referência na preservação e promoção da cultura afro-brasileira e diaspórica, funcionando como espaço de reconexão com saberes ancestrais e expressões artísticas afrodescendentes.

Serviço
O quê: Banjo Novo – Edição Especial no MUNCAB
Quando: 9 de maio de 2025 (sexta-feira), às 19h
Onde: Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira – Centro Histórico de Salvador
Ingressos: À venda a partir de 25/04, às 12h, no Instagram @banjo_novo. Vagas limitadas.
Mais informações à imprensa: Tainara Carvalho – (71) 99325-3317

A cantora americana Princess La Tremenda sobe ao palco da Varanda do Teatro SESI Rio Vermelho no próximo dia 8 de maio, às 20h, com o show “Acoustic Jazz”. Conhecida por sua voz potente e versatilidade, Princess promete uma noite marcada por clássicos do jazz e releituras da música popular brasileira.

Natural de Nova York, a artista imprime em suas interpretações a força do soul, do blues e da diversidade das expressões musicais negras dos Estados Unidos, de Cuba, do Brasil e de outras regiões. Em seu repertório, o público poderá apreciar versões cheias de personalidade para músicas como Summertime, All of Me, Fly Me to the Moon e Feeling Good, além de canções da MPB, sempre com um toque elegante e contemporâneo.

Acompanhada pelo músico Márcio Pereira, a cantora apresenta arranjos que ressaltam sua identidade artística e seu domínio vocal. A produção do evento é assinada por Robinson Fernandes.

Serviço
O quê: Show Acoustic Jazz, com Princess La Tremenda
Quando: 8 de maio (quinta-feira), às 20h
Onde: Varanda do Teatro SESI Rio Vermelho
Couvert artístico: R$ 40
Ingressos: Disponíveis no Sympla e na bilheteria da Varanda a partir das 18h no dia da apresentação
Classificação indicativa: 14 anos
Informações (produção): (71) 99934-2594

O Bloco Afro Olodum celebra seus 46 anos de história com uma programação especial entre os dias 25 e 27 de abril, no Pelourinho. A agenda inclui o lançamento de um filme inédito e um ensaio comemorativo que reúne antigos e atuais integrantes do grupo, reforçando sua trajetória de protagonismo na música afro-brasileira e na valorização da cultura negra.

A comemoração tem início na quinta-feira (25), com o lançamento do filme “Olódùmarè, o Ser Supremo – Raízes e Origens”, que apresenta o tema do Carnaval 2025 do Olodum. A sessão contará com falas de Marcelo Gentil, responsável pela concepção do tema, Dody Só, diretor do longa, e Jorge Ricardo, que introduz o conceito do Carnaval 2026. Após a exibição, o público poderá participar de uma roda de conversa com o elenco e a equipe criativa.

O ponto alto da programação acontece no domingo (27), com o tradicional Ensaio de Aniversário, a partir das 14h, na Praça das Artes, em frente à Casa do Olodum. O evento contará com a banda Olodum, além da participação especial de ex-cantores e convidados, em uma grande celebração da música percussiva e da identidade afro-baiana. Os ingressos estão à venda online, no site Meu Bilhete, e presencialmente na Casa do Olodum.

SERVIÇO

Aniversário de 46 anos do Bloco Olodum
Local: Praça das Artes – Pelourinho (em frente à Casa do Olodum)
Dias: 25 e 27 de abril
Horário do ensaio (27/04): a partir das 14h
Ingressos:

• Meia Solidária Unissex: R$ 70 + R$ 7 (taxa)

• Individual Solidário: R$ 80 + R$ 8 (taxa)

• Inteira: R$ 140 + R$ 14 (taxa)
  Vendas online: www.meubilhete.com.br
  Venda presencial: Casa do Olodum (sem taxas)
  Classificação etária: 18 anos

A cantora e compositora Rachel Reis lançou, no último dia 15, seu segundo álbum de estúdio, “Divina Casca”, disponível nas principais plataformas digitais. Com 15 faixas inéditas, o disco marca uma nova fase da artista e propõe uma viagem sonora e emocional pelos processos de reconstrução e amadurecimento que têm guiado sua trajetória pessoal e artística.

Descrito por Rachel como “um álbum para sentir na pele”, Divina Casca se apresenta como uma obra que transita entre as dores e delícias do autoconhecimento e da transformação. A faixa-título, “Casca”, ganha também um videoclipe dirigido por Aline Lata, responsável pela identidade visual de todo o projeto. O clipe já está disponível no canal oficial da cantora no YouTube.

Foto: Érico Toscano

“Abracei minhas feridas e reconheci o poder de cura que existe nelas”, afirma Rachel. “Cada canção traz uma parte de mim, inclusive as partes quebradas que aprendi a amar.”

Uma jornada em 15 faixas

A narrativa do disco começa com “Ensolarada”, o primeiro single divulgado, e segue por canções como “Noite Adentro”, “O Maior Evento da Sua Vida” e “Caju (Noda)”, explorando temas como amor, nostalgia, superação e desejo. Destaque também para “Tabuleiro”, com participação de Don L, Nêssa e Rincon Sapiência, que aborda a independência artística em meio aos desafios do mercado musical.

Entre os momentos mais intensos, “Furacão” trata da reconstrução após momentos difíceis, enquanto “Sexy Yemanjá” e “Apavoro”, esta última com Psirico, reafirmam a conexão de Rachel com a cultura baiana e sua identidade artística singular.

Maturidade artística e novos caminhos

Depois de chamar atenção com seu álbum de estreia Meu Esquema (2022), indicado ao Grammy Latino e vencedor do Prêmio APCA na categoria Artista Revelação, Rachel Reis chega a Divina Casca explorando com profundidade seus processos internos e propondo uma sonoridade mais ousada e pessoal.

“Este álbum revela uma nova camada minha”, diz. “Quis ser honesta e visceral em cada faixa, respeitando os ritmos que me formam e os sentimentos que me atravessam.”

Ouça o álbum Divina Casca aqui

Assista ao clipe de “Casca” aqui

O cantor Lazzo Matumbi apresenta o show “Lazzo Canta Melodia” no próximo domingo, 4 de maio, às 18h, no Espaço Cultural da Barroquinha. A apresentação tem entrada gratuita e integra a programação do projeto “Viva a Língua – Festival da Língua Portuguesa”, que acontece entre os dias 3 e 5 de maio.

O espetáculo presta homenagem ao cantor e compositor Luiz Melodia, um dos grandes nomes da música popular brasileira, e contará com participações especiais de Ravi Lobo e DJ KBça.

Ravi Lobo | Foto: Divulgação

A entrada é livre, mas está sujeita à capacidade do espaço e à ordem de chegada.

O evento é uma realização da Baiano Eventos, com curadoria de Ricardo Duarte, por meio do programa de isenção fiscal “Viva Cultura”, da Prefeitura de Salvador, em parceria com a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), Secretaria Municipal da Cultura e Turismo (Secult) e a Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Viva a Língua

O “Viva a Língua – Festival da Língua Portuguesa” apresenta uma programação diversa que valoriza a cultura dos países lusófonos através da música, teatro, literatura e cinema. O objetivo é criar uma conexão sensorial e reflexiva entre os falantes da língua portuguesa, destacando a riqueza dos sotaques, histórias e expressões que compõem esse universo.

A abertura do festival acontece no dia 3 de maio, às 17h, no Gabinete Português de Leitura (Praça da Piedade), com a apresentação da peça “Fernando Pessoa – O Espetáculo”, que celebra 30 anos de sua estreia.

No dia 4 de maio, às 14h30, o Espaço Cultural da Barroquinha recebe uma roda de conversa com grandes nomes da literatura lusófona: o premiado autor português Valter Hugo Mãe, a escritora cabo-verdiana Vera Duarte e a escritora baiana Lívia Natália.

Ainda no dia 4, às 18h, ocorre o show “Lazzo Canta Melodia”, com repertório dedicado a Luiz Melodia, interpretado por Lazzo Matumbi.

Encerrando a programação, no dia 5 de maio, o Gabinete Português de Leitura sedia uma mostra de cinema em língua portuguesa, com produções do Brasil, Portugal e Cabo Verde, além da presença de um dos autores dos filmes exibidos.

Também no dia 5, às 18h, acontece a apresentação da Camerata Opus Lumen, da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), fechando o festival com música erudita de excelência.

SERVIÇO: “Lazzo Canta Melodia”

Local: Espaço Cultural da Barroquinha
Data: 4 de maio (domingo)
Horário: 18h
Entrada gratuita (sujeita à lotação)

Saiba mais: @festivalvivaalingua

O AFROPUNK Brasil confirmou os primeiros nomes da edição 2025, que acontece nos dias 8 e 9 de novembro, no Parque de Exposições de Salvador (BA).

Entre os destaques já anunciados estão a cantora britânica Jorja Smith, o rapper BK’, a cantora Liniker, o sambista Péricles, e as bandas BaianaSystem e ÀTTØØXXÁ. Também foram confirmadas a rapper Budah, com a turnê do álbum PÚRPURA, e a maranhense Núbia, que se apresenta ao lado do bloco afro Muzenza. Completam a primeira leva de artistas os DJs Boneka e Umiranda.

Foto: Dilvugação

Foto: Divulgação

O festival promete shows marcantes. Após participação especial na última edição, Liniker retorna com o repertório de CAJU (2024). Estreando no evento, Péricles levará ao palco um espetáculo especial em clima de roda de samba, unindo gerações. BK’ apresenta o recém-lançado álbum Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer, que conta com participações de Djavan, Milton Nascimento, Fat Family e Luedji Luna.

Line-up confirmado até o momento:

• Jorja Smith

• BK’

• Liniker

• Péricles

• BaianaSystem

• ÀTTØØXXÁ

• Budah

• Núbia convida Muzenza

• DJ Boneka

• DJ Umiranda

SERVIÇO:

AFROPUNK Brasil 2025
Local: Parque de Exposições de Salvador (BA)
Datas: 8 e 9 de novembro de 2025
Informações: @oafropunkbrasil

Pré-venda exclusiva BB Ourocard Visa: 22 de abril
Venda geral: 28 de abril

O ator e diretor baiano Jackson Costa traz o espetáculo “Sarau do Poeta”, em cartaz de 25 a 27 de abril na CAIXA Cultural, no centro da cidade. A montagem une música e poesia em uma celebração vibrante da cultura popular brasileira, com apresentações gratuitas.

Inspirado nas manifestações festivas do Recôncavo Baiano, o espetáculo mergulha nas sonoridades e nos ritmos do sertão à beira-mar, explorando o cotidiano e a linguagem poética do povo nordestino. A dramaturgia mistura canções e versos de grandes nomes da literatura e da música brasileira — como Elomar, Dorival Caymmi, Gregório de Mattos, Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e João Cabral de Melo Neto — interpretados por Jackson Costa.

Com 1h30 de duração, a montagem faz também uma homenagem aos poetas Grapiúnas José Delmo e Ramon Vane, mestres na formação artística de Jackson. O espetáculo é conduzido musicalmente por Joaquim Carvalho (violão e voz), Eddie Santana (violão) e Sidney Argolo (percussão), criando uma atmosfera sonora que amplifica a força da palavra falada e cantada.

A temporada em Salvador marca o encerramento do circuito nacional do espetáculo, que passou por Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Brasília, desde a estreia em dezembro de 2024.

SERVIÇO

Espetáculo “Sarau do Poeta”
CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro
25 e 26 de abril (sexta e sábado), às 20h | 27 de abril (domingo), às 19h
Gratuito – Retirada de ingressos pelo site da CAIXA Cultural a partir das 12h do dia 22/04
Classificação: Livre
Informações: (71) 3421-4200 | Instagram: @caixaculturalsalvador

Por Lorena Ifé

Quando Vinicius de Moraes compôs Samba da Benção e escreveu “porque o samba nasceu lá na Bahia”, ele com certeza evidenciou o legado da baiana Tia Ciata — natural de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano — uma das precursoras do samba. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, ela abriu sua casa para este movimento. Mas há evidências de que, antes disso, o samba de roda já havia surgido pelas ruas da Bahia.

Seguindo esse legado, há quase dois anos, a sambista e empresária Patrícia Ribeiro abre as portas da casa onde morou o sambista Oscar da Penha — o Batatinha — no Largo dos Aflitos, 68, em Salvador, para realizar a Roda de Mulheres do Batatinha Bar. Mais uma edição da roda foi realizada na noite do último sábado (12), em celebração ao Dia Nacional da Mulher Sambista, comemorado em 13 de abril, data oficializada em 2024 por meio de sanção presidencial.

A lei homenageia o nascimento de Dona Ivone Lara, cantora, compositora e instrumentista. Falecida em 2018, ela deixou um legado como um dos maiores nomes do samba no país. Foi exemplo de resistência e luta ao romper barreiras machistas — como ter sido a primeira mulher a compor um samba-enredo, em 1965, para a escola Império Serrano.

“Havia uma real necessidade de ter uma lei e de dar importância à mulher que canta samba, porque o samba veio pelas mãos de uma mulher, que foi Tia Ciata”, relembra Patrícia, gestora do Batatinha Bar e cofundadora da Roda de Mulheres. Ela também destaca o protagonismo e os desafios enfrentados por Dona Ivone Lara: “Ela foi sabotada. Por ser mulher, não podia assinar algumas músicas, e acabava cedendo muitas de suas letras para que homens as cantassem”, relembra.

Uma das convidadas para a roda foi a cantora Josi Climaco, fundadora da banda Terreiro da Preta, que começou interpretando clássicos de Dona Ivone Lara e relembrou sua trajetória no samba: “É uma herança de família. Cresci nesse meio, cantando, aprendendo e organizando o samba. A gente sabe que o samba é feminino, mas o capitalismo apagou nossas histórias. Ainda assim estamos aqui, mostrando que a gente canta, empreende, toca, compõe, bate palma e dança”.

A roda foi conduzida pela banda base formada pelas artistas Ella Beatriz, Geovana Franco, Juliana Almeida, Jake Cruz, além de Patrícia Ribeiro e Clara Elisa, fundadoras da Roda de Mulheres. As cantoras Josi Climaco, Raíssa Araújo e Maíra foram as convidadas. Gal do Beco, conhecida como A Dama do Samba na Bahia, não pôde estar presente, mas teve sua trajetória lembrada. Nascida no Rio de Janeiro, foi na Bahia que, como ela mesma diz, “se tornou sambista”. Na década de 1980, abriu um bar na Avenida Vasco da Gama, o Beco de Gal, e criou um importante espaço de encontro para sambistas.

A Roda de Mulheres surgiu em dezembro de 2023, como celebração do aniversário de Patrícia e Clara Elisa. Juntas, decidiram oficializar o movimento, que acontece mensalmente. “A ideia principal é ocupar este espaço. O samba é majoritariamente ocupado por homens, e ao Patrícia assumir o bar, vimos uma oportunidade de firmar este espaço para as mulheres — uma roda aberta, dinâmica, onde somente mulheres participam”, explicou Elisa. A entrada custa R$20 e o espaço é aberto para artistas mulheres que queiram cantar, tocar ou recitar.

A mulher no samba

A origem do samba é marcadamente feminina. Entre os grupos fundamentais para sua formação estão as tias baianas, mulheres vindas de comunidades de terreiros — a partir das confrarias religiosas — que desempenharam papel essencial na construção da cultura popular das cidades, como no caso de Tia Ciata, que participou da fundação da Irmandade da Boa Morte. 

No entanto, muitas mulheres sofreram apagamento por causa do machismo. “Todos os dias a gente sofre microviolências, assédios, desvalorização. Tem sempre algum homem vindo dizer o que a mulher tem que fazer, sendo ela especialista naquilo. Isso não é diferente no samba. A Roda de Mulheres é esse espaço seguro para a gente celebrar”, diz Elisa.

Em Salvador, além de referências como Gal do Beco, Josi Clímaco, Juliana Ribeiro e Mariene de Castro, têm surgido cada vez mais grupos formados por mulheres que protagonizam o samba, como Samba de Oyá, Samba das Cumades, Sambaiana, Terreiro da Preta, Samba Ohana, Roda de Samba Mulheres de Itapuã, Samba Clara, entre outras.

Patrícia reitera que existem várias casas de samba, mas nenhuma voltada especificamente para mulheres — e que o Batatinha Bar tem se tornado esse espaço. “Nossa equipe é formada majoritariamente por mulheres, gerida por uma mulher e feita para que as mulheres cantem, toquem, dancem e sejam felizes aqui.”

O cantor e compositor Emmerson Alves vai realizar o show “Uma década de música” no próximo sábado (12), a partir das 17h, no Teatro Gamboa, celebrando seus 10 anos de carreira. O repertório contará com músicas autorais gravadas nos EPs “Demagogia” (2023) e “Swing Colorido” (2024) e canções de outros compositores brasileiros, trazendo como base a MPB e a Axé Music para difundir o seu som com pitadas de Soul, Pop e Black Music.

“Será um espetáculo especial, que está sendo produzido com todo carinho para festejar e celebrar a resistência de ser artista em uma cidade extremamente musical, que mesmo com suas barreiras e dificuldades para realizar seu ofício, não desiste do que mais deixa feliz e realizado”, pontuou o artista.

O show contará com convidados especiais, como os artistas Marcus Ornelas, Abissales, Nino Santana, Cláudia, Iuri Nery, Anny Dumm e outros. “Vou dividir o palco com uma galera massa, que sempre estiveram comigo. São artistas que compõem o diverso universo artístico da Bahia. Vai ser bonito. Faço o convite especial ao público. Compareçam”, convidou Emmerson Alves.

Foto: Divulgação

Sobre o artista

Emmerson Alves já lançou dois EPs: “Demagogia” (2023) e “Swing Colorido” (2024), com vídeos clipes. Em 2023, ganhou o prêmio de melhor cantor, com voto popular, no Festival Boca de Brasa. Apresenta um quadro no Estação Podcast, no qual bate um papo descontraído e musical com diversos convidados, chamado “Vivendo da Música”, onde leva novos artistas do cenário baiano.

Em 2023, apresentou ao público o show “Emmerson Alves canta a sua Bahia”, cantando grandes compositores baianos e levando ao palco um elenco diversificado com músicos, atores e drag queens. Em 2024, apresentou o espetáculo “Djavan: Sangrando toda palavra sã”, em homenagem ao grande cantor e compositor alagoano.

Serviço

O quê: Show “Emmerson Alves – Uma década de música”

Quando: Sábado (12), às 17h

Onde: Teatro Gamboa – Rua Gamboa de Cima, 3, Largo dos Aflitos

Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), pela plataforma Sympla

O projeto Sons do Subúrbio acaba de lançar os EPs de oito artistas independentes da região, marcando o resultado da primeira edição da iniciativa que une formação técnica, produção artística e valorização da diversidade cultural suburbana.

Desde setembro de 2024, os selecionados participaram de uma trilha do conhecimento, com mentorias especializadas nas áreas de música, comunicação e gestão de carreira. O resultado desse percurso chega ao público em lançamentos semanais até o dia 28 de maio, disponíveis nas principais plataformas digitais e no YouTube do projeto (@sonsdosuburbio).

Durante a formação, os artistas participaram de mentorias com nomes como Jordi Amorim (arranjos), Aiace (técnicas vocais), Gisele Santana (comunicação), Remy De Launay (formalização) e Ziati Comazi (desenvolvimento artístico). As gravações dos EPs aconteceram no Estúdio Caverna do Som, com direção musical de Irmão Carlos.

A ideia do Sons do Subúrbio nasceu da produtora cultural Edmilia Barros, criada no próprio Subúrbio, com o desejo de impulsionar talentos que muitas vezes esbarram na falta de recursos e oportunidades.

“Chegar a essa etapa é emocionante. O projeto mostra o quanto o Subúrbio tem a dizer, com vozes potentes que finalmente puderam ser ouvidas e registradas com qualidade”, celebra Edmilia.

Além dos EPs, cada artista terá um videoclipe lançado, muitos gravados em locações simbólicas como a Gamboa e a Cidade da Música, reforçando a conexão territorial do projeto. As produções contaram com acessibilidade e parcerias com a Alfazema Filmes, o Instituto Eurides Nascimento e a Palavra Chave Acessibilidade.

Conheça os artistas do projeto

Dan e os Caras da Esquina (Paripe) – Lançamento: 09/04
Com influências de blues, samba rock, ska e folk, a banda liderada por Dan Silva aposta em suingue e originalidade.

Alexandra Pessoa (Praia Grande) – Lançamento: 16/04
Percussionista com 20 anos de estrada e 16 como cantora, Alexandra traz música afrobaiana e nordestina com poesia e crítica social.

Axel Lór (Paripe) – Lançamento: 23/04
Rapper, ator e escritor, Axel transforma dor em arte, abordando temas como desigualdade e autoafirmação.

Luan Carvalho (Mirantes de Periperi) – Lançamento: 30/04
Com raízes no pagode baiano e influência de pop e trap, Luan aposta em letras positivas e dançantes.

Silas Niehaus (Fazenda Coutos) – Lançamento: 07/05
Artista multifacetado e drag queen, Silas traz um EP sensível que mistura samba, MPB, pop e trap.

Brenda Cruz (Coutos) – Lançamento: 14/05
Com passagem pelo canto lírico e backing vocal, Brenda homenageia sua mãe e explora o universo feminino em diferentes ritmos.

Nanashara Vaz (Periperi) – Lançamento: 21/05
Entre o pop e o soul, Nanashara canta o amor em três faixas que narram encontros e desencontros.

Guias Cegos (Praia Grande) – Lançamento: 28/05
Quarteto que mistura axé, pagode, ijexá, trap e MPB, refletindo sobre identidade, cidade e memória.

Como acompanhar

Os EPs estarão disponíveis em todas as plataformas de streaming, e os videoclipes serão lançados no YouTube do projeto.

📱 Instagram: @sonsdosuburbio
▶️ YouTube: /@sonsdosuburbio
🌐 Site: www.sonsdosuburbio.com